O triunfar de um povo
Um grito
Uma saudade
E, mais do que tudo
Algo prolongado na eternidade.
Um arrepiar que me corre a espinha
Uma alegria que me corre as veias
Poder respirar de alívio
No amanhã das ruas cheias.
Num país antes domado pelo medo
Tomado agora pela liberdade
Podemos sonhar tudo
Sem nunca mais temer nada.
O voar de um pássaro,
O nascer de uma flor,
O sorriso de uma criança,
O jubilar do amor.
De cravo ao peito
E esperança ardente
Mantendo agora vivo
O legado de tão nobre gente.
Um caminho sem volta,
ou que deveria
Mas que agora, mais do que sempre
Merece tornar-se uma luta sem findaria.


por Gabriela Ferreira
Associação de Estudantes do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto
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